sexta-feira, 15 de abril de 2011

Língua Portuguesa - atividade em grupo







O professor da disciplina de Língua Portuguesa, Edmilson de Jesus, do 8º Ano, da Escola Municipal Francisco Benjamim, no Povoado do Paraguassu - Bahia, reuniu a turma em três grupos para leitura e discussão de três textos voltados para os tipos de espaços que os adolescentes necessitam. Cada grupo recebeu cinco questões, e após a leitura dos textos deveriam respondê-las e apresentar as conclusões à classe. Por conta do tempo as apresentações ficaram agendadas pra próxima aula.

quinta-feira, 31 de março de 2011

História da Língua Portuguesa


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
língua portuguesa é uma língua românica flexiva que se originou no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latim vulgar que foi introduzido no oeste da península Ibérica há cerca de dois mil anos. Tem um substrato céltico/lusitano,[11] resultante da língua nativa dos povos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da península (GalaicosLusitanos,Célticos e Cónios). O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVIquando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, na América, a Goa, na Ásia (ÍndiaMacau naChina e Timor-Leste). Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha doSri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulasbaseadas no português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe.
Com mais de 240 milhões de falantes,[12] é a quinta língua mais falada no mundo e usada na Internet[13], a mais falada no hemisfério sul, a terceira mais falada no mundo ocidental e das que usam o alfabeto latino. É oficialem AngolaBrasilCabo VerdeGuiné-BissauMacauMoçambique,PortugalSão Tomé e PríncipeTimor-Leste e, desde 13 de julho de 2007, na Guiné Equatorial,[14][15] sendo também falado nos antigos territórios daÍndia Portuguesa (GoaDamãoIlha de AngedivaSimborGogoláDiu eDadrá e Nagar-Aveli) e em pequenas comunidades que faziam parte doImpério Português na Ásia como Malaca, na Malásia e na África Orientalcomo Zanzibar, na Tanzânia. Possui estatuto oficial na União Europeia, noMercosul, na União Africana, na Organização dos Estados Americanos, naUnião Latina, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e naAssociação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa(ACOLOP).
Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (oportuguês brasileiro e o português europeu). No momento atual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (é notado que a inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes).Esta situação deve ser resolvida pelo Acordo Ortográfico de 1990.
Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
O português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem aLuís Vaz de Camõesescritor português, autor de Os Lusíadas) e "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritorbrasileiro Olavo Bilac[16]). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".[17]
Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas de base portuguesa. É uma importante língua minoritária em AndorraLuxemburgoParaguaiUruguaiNamíbiaMaurícia,Suíça e África do Sul. Além disso, encontram-se em várias localidades no mundo numerosas comunidades de emigrantes onde se fala o português, como em Paris, na FrançaHamilton, nas Ilhas BermudasToronto,HamiltonMontreal e Gatineau no CanadáBostonNova Jérsei e Miami nosEUA e nas províncias de AichiShizuokaGunma e Mie, no Japão.
O Dia da Língua Portuguesa e da Cultura é comemorado em 5 de Maio, sendo promovido pela CPLP e celebrado em todo o espaço lusófono.[18]

quarta-feira, 16 de março de 2011

História da língua no Brasil

No início da colonização portuguesa no Brasil (a partir da descoberta, em 1500), o tupi (mais precisamente, o tupinambá, uma língua do litoral brasileiro da família tupi-guarani) foi usado como língua geral na colônia, ao lado do português, principalmente graças aos padres jesuítas que haviam estudado e difundido a língua. Em 1757, a utilização do tupi foi proibida por uma Provisão Real. Tal medida foi possível porque, a essa altura, o tupi já estava sendo suplantado pelo português, em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil. Das línguas indígenas, o português herdou palavras ligadas à flora e à fauna (abacaximandiocacajutatupiranha), bem como nomes próprios e geográficos.
Com o fluxo de escravos trazidos da África, a língua falada na colônia recebeu novas contribuições. A influência africana no português do Brasil, que em alguns casos chegou também à Europa, veio principalmente do iorubá, falado pelos negros vindos da Nigéria (vocabulário ligado à religião e à cozinha afrobrasileiras), e do quimbundo angolano (palavras comocaçulamoleque e samba).
Um novo afastamento entre o português brasileiro e o europeu aconteceu quando a língua falada no Brasil colonial não acompanhou as mudanças ocorridas no falar português (principalmente por influência francesa) durante o século XVIII, mantendo-se fiel, basicamente, à maneira de pronunciar da época da descoberta. Uma reaproximação ocorreu entre 1808 e 1821, quando a família real portuguesa, em razão da invasão do país pelas tropas de Napoleão Bonaparte, transferiu-se para o Brasil com toda sua corte, ocasionando um reaportuguesamento intenso da língua falada nas grandes cidades.
Após a independência (1822), o português falado no Brasil sofreu influências de imigrantes europeus que se instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que cada uma recebeu.
No século XX, a distância entre as variantes portuguesa e brasileira do português aumentou em razão dos avanços tecnológicos do período: não existindo um procedimento unificado para a incorporação de novos termos à língua, certas palavras passaram a ter formas diferentes nos dois países (comboio e tremautocarro e ônibuspedágio e portagem). Além disso, o individualismo e nacionalismo que caracterizam o movimento romântico do início do século intensificaram o projeto de criação de uma literatura nacional expressa na variedade brasileira da língua portuguesa, argumento retomado pelos modernistas que defendiam, em 1922, a necessidade de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar as peculiaridades do falar brasileiro. A abertura conquistada pelos modernistas consagrou literariamente a norma brasileira.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

FALA


É a utilização oral da língua pelo indivíduo. É um ato individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala, pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural em que vive, etc. Desse modo, dentro da unidade da língua, há uma grande diversificação nos mais variados níveis da fala. Cada indivíduo, além de  conhecer o que fala, conhece também o que os outros falam; é por isso que somos capazes de dialogar com pessoas dos mais variados graus de cultura, embora nem sempre a linguagem delas seja exatamente como a nossa. 
Níveis da fala
Devido ao caráter individual da fala, é possível observar alguns níveis:
Nível coloquial-popular: é a fala que a maioria das pessoas utiliza no seu dia a dia, principalmente em situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utiizá-lo, não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as regras formais estabelecidas pela língua.
Nível formal-culto: é o nível da fala normalmente utilizado pelas pessoas em situações formais. Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às regras gramaticais estabelecidas pela língua.
Signo
signo linguístico é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: osignificado e o significante. Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam essa palavra. Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa memória. Essa lembrança constitui uma real imagem sonora, armazenada em nosso cérebro que é o significante do signo cachorro. Quando escutamos essa palavra, logo pensamos em um animal irracional de quatro patas, com pelos, olhos, orelhas, etc. Esse conceito que nos vem à mente é o significado do signo cachorro e também se encontra armazenado em nossa memória.
Ao empregar os signos que formam a nossa língua, devemos obedecer às regras gramaticais convencionadas pela própria língua. Desse modo, por exemplo, é possível colocar o artigo indefinido um diante do signo cachorro, formando a sequência um cachorro, o mesmo não seria possível se quiséssemos colocar o artigo uma diante do signo cachorro. A sequência uma cachorro contraria uma regra de concordância da língua portuguesa, o que faz com que essa sentença seja rejeitada. Os signos que constituem a língua obedecem a padrões determinados de organização. O conhecimento de uma língua engloba tanto a identificação de seus signos, como também o uso adequado de suas regras combinatórias.
signo = significado (é o conceito, a ideia transmitida pelo signo, a parte abstrata do signo) + significante (é a imagem sonora, a forma, a parte concreta do signo, suas letras e seus fonemas)

Língua: conjunto de sinais baseado em palavras que obedecem às regras gramaticais.
Signo: elemento representativo que possui duas partes indissolúveis:  significado e significante.
Fala: uso individual da língua, aberto à criatividade e ao desenvolvimento da liberdade de expressão e compreensão.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Língua Falada e Língua Escrita

Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:
Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado.
Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.
Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

LÍNGUA


A Língua é um instrumento de comunicação, sendo composta por regras gramaticais que possibilitam que determinado grupo de falantes consiga produzir enunciados que lhes permitam comunicar-se e compreender-se. Por exemplo:
falantes da língua portuguesa.
A língua possui um caráter social: pertence a todo um conjunto de pessoas, as quais podem agir sobre ela. Cada membro da comunidade pode optar por esta ou aquela forma de expressão. Por outro lado, não é possível criar uma língua particular e exigir que outros falantes a compreendam. Dessa forma, cada indivíduo pode usar de maneira particular a língua comunitária, originando a fala. A fala está sempre condicionada pelas regras socialmente estabelecidas da língua, mas é suficientemente ampla para permitir um exercício criativo da comunicação. Um indivíduo pode pronunciar um enunciado da seguinte maneira:
A família de Regina era paupérrima.
Outro, no entanto, pode optar por:
A família de Regina era muito pobre.
As diferenças e semelhanças constatadas devem-se às diversas manifestações da fala de cada um. Note, além disso, que essas manifestações devem obedecer às regras gerais da língua portuguesa, para não correrem o risco de produzir enunciados incompreensíveis como:
Família a paupérrima de era Regina.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Tipos de Linguagem

A linguagem pode ser:
Verbal: a Linguagem Verbal é aquela que faz uso das palavras para comunicar algo.
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As figuras acima nos comunicam sua mensagem através da linguagem verbal (usa palavras para transmitir a informação).
Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as palavras. Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.

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Essas figuras fazem uso apenas de imagens para comunicar o que representam.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Linguagem


Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de signos convencionados, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies ou tipos: visualauditivatátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos.[1][2] Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestossinaissonssímbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. Embora os animais também se comuniquem, a linguagem verbal pertence apenas ao Homem.[3]
Algumas áreas do cérebro envolvidas no processamento da linguagem:. Área de Broca (Azul), Área de Wernicke (Verde), Giro supramarginal (Amarelo), Giro angular (Laranja) ,Cortex auditivo primário (Rosa)


Não se devem confundir os conceitos de linguagem e de língua. Enquanto aquela (linguagem) diz respeito à capacidade ou faculdade de exercitar a comunicação, latente ou em ação ou exercício, esta última (língua ou idioma) refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática).[editar]
Generalidades

Noutra acepção (anátomo-fisiológica), linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar uma língua.
Por extensão, chama-se linguagem de programação ao conjunto de códigos usados em computação.
O estudo da linguagem, que envolve os signos, de uma forma geral, é chamado semiótica. A linguística é subordinada à semiótica porque seu objeto de estudo é a língua,[4] que é apenas um dos sinais estudados na semiótica.

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Origens da linguagem humana

A respeito das origens da linguagem humana, alguns estudiosos defendem a tese de que a linguagem desenvolveu-se a partir da comunicação gestual com as mãos.[5] Posteriores alterações no aparelho fonador, os seres humanos passaram a poder produzir uma variedade de sons muito maior do que a dos demais primatas.
De acordo com Kandel [6] apesar das dificuldades de se apontar com precisão quando ou como a linguagem evoluiu há certo consenso quanto a algumas estruturas cerebrais constituírem-se como pré-requisitos para a linguagem e que estas parecem ter surgido precocemente na evolução humana. Segundo esse autor essa conclusão foi atingida após exame dos moldes intracranianos de fósseis humanos. Na maioria dos indivíduos o hemisfério esquerdo é dominante para a linguagem; a área cortical da fala do lobo temporal (o plano temporal) é maior no hemisfério esquerdo que no direito. Visto que os giros e sulcos importantes deixam com freqüência impressões no crânio, o registro fóssil foi estudado buscando-se as assimetrias morfológicas associadas à fala nos humanos modernos. Essas assimetrias foram encontradas no homem de Neanderthal (datando de cerca de 30.000 a 50.000 anos) e no Homo erectus (datado de 300.000 a 500.000 anos), o predecessor de nossa própria espécie.

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Funções da linguagem

Obs:Para melhor compreensão das funções de linguagem, torna-se necessário o estudo dos elementos da comunicação.
Antigamente, tinha-se a ideia que o diálogo era desenvolvido de maneira "sistematizada" (alguém pergunta - alguém espera ouvir a pergunta, daí responde, enquanto outro escuta em silêncio, etc).
Exemplo:
Elementos da comunicação
  • Emissor - emite, codifica a mensagem;
  • Receptor - recebe, decodifica a mensagem;
  • Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;
  • Código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem;
  • Referente - contexto relacionado a emissor e receptor;
  • Canal - meio pelo qual circula a mensagem.
Porém, com os estudos recentes dos linguistas, essa teoria sofreu uma modificação, pois, chegou-se a conclusão que quando se trata daparole, entende-se que é um veículo democrático (observe a função fática), assim, admite-se um novo formato de locução, ou, interlocução(diálogo interativo):
  • locutor - quem fala (e responde);
  • locutário - quem ouve e responde;
  • interlocução - diálogo
nota: as respostas, dos "interlocutores" podem ser gestuais, faciais etc. por isso a mudança (aprimoração) na teoria.
Observação: as atitudes e reações dos comunicantes são também referentes e exercem influência sobre a comunicação
Funções da linguagem
  • Emotiva (ou expressiva) - a mensagem centra-se no "eu" do emissor, é carregada de subjectividade. Ligada a esta função está, por norma, a poesia lírica.
  • Função apelativa (imperativa) - com este tipo de mensagem, o emissor actua sobre o receptor, afim de que este assuma determinado comportamento; há frequente uso do vocativo e do imperativo. Esta função da linguagem é frequentemente usada por oradores e agentes de publicidade.
  • Função metalinguística - função usada quando a língua explica a própria linguagem (exemplo: quando, na análise de um texto, investigamos os seus aspectos morfo-sintácticos e/ou semânticos).
  • Função informativa (ou referencial) - função usada quando o emissor informa objectivamente o receptor de uma realidade, ou acontecimento.
  • Função fática - pretende conseguir e manter a atenção dos interlocutores, muito usada em discursos políticos e textos publicitários (centra-se no canal de comunicação).
  • Função poética - embeleza, enriquecendo a mensagem com figuras de estilo, palavras belas, expressivas, ritmos agradáveis, etc.[3]
Também podemos pensar que as primeiras falas conscientes da raça humana ocorreu quando os sons emitidos evoluiram para o que podemos reconhecer como 'interjeições". As primeiras ferramentas da fala humana.

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Linguagem humana

A função biológica e cerebral da linguagem é aquilo que mais profundamente distingue o homem dos outros animais.
Podemos considerar que o desenvolvimento desta função cerebral ocorre em estreita ligação com a bipedia e a libertação da mão, que permitiram o aumento do volume do cérebro, a par do desenvolvimento de órgãos fonadores e da mímica facial
Devido a estas capacidades, para além da linguagem falada e escrita, o homem - aprendendo pela observação de animais - desenvolveu alíngua de sinais adaptada pelos surdos em diferentes países, não só para melhorar a comunicação entre surdos, mas também para utilizar em situações especiais, como no teatro e entre navios ou pessoas e não animais que se encontram fora do alcance do ouvido, mas que se podem observar entre si.

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Linguagens não-humanas

Para muitos autores uma das principais distinções entre homem - animal ou Homo sapiens outros hominídeos se dá através da linguagem.
Estudos sobre os macacos chimpanzés (Pan) identificaram mais de cem sinais para comportamentos de jogo, agressão, alarme, organização do bando, sexo, etc. Esse número tem sido revisto com os experimentos de ensino da linguagem a primatas bem como com a análise da interação dos cães, especialmente pastores, com as atividades profissionais humanas.
Mas isso nem se compara à linguagem humana. Pesquisas sobre desenvolvimento da linguagem já identificaram entre estudantes de universidades um vocabulário de 80 mil palavras.


Referências

  1.  ALMEIDA, Napoleão Mendes deGramática metódica da língua portuguesaSão Paulo (SPBrasil): Saraiva, 2005.
  2.  FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. 'Dicionário da língua portuguesa'Rio de Janeiro (RJ, Brasil): Nova Fronteira, 2000.
  3. ↑ a b Verónica Bicho, Funcionamento da Língua Portuguesa. Edições Sebenta
  4.  Saussure
  5.  BBC Brasil - Folha SP Estudo de gestos de macacos revela origens da linguagem humana
  6.  Kandel, Eric. A linguagem (Cap. 34) in: Kandel, Eric R.; Schwartz, James H.; Jessell, Thomas M. Fundamentos da neurociência do comportamento. RJ, Guanabara Koogan, 1997